Consulta psiquiátrica

O psiquiatra é um médico especialista nos transtornos mentais e comportamentais. Depressão, Ansiedade, Pânico, Fobias, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Transtorno Bipolar, Transtorno de Personalidade Borderline, Esquizofrenia, Transtornos do Sono, Transtornos Alimentares, Transtornos Sexuais, Transtornos do Controle dos Impulsos e Dependência Química são exemplos de condições que são tratadas pelo psiquiatra.

Na primeira consulta, é realizada uma entrevista clínica, na qual o paciente é ouvido em sua totalidade: seus sintomas, queixas, histórico pessoal e familiar, estressores atuais, condições médicas associadas, uso de medicamentos, tratamentos prévios e seus efeitos.

Exames complementares podem ser solicitados, a depender de cada caso. Um diagnóstico clínico é realizado e as estratégias de tratamento são definidas de maneira individualizada, e as decisões são compartilhadas entre o médico e o paciente. Em alguns casos, poderá ser indicada a terapia com medicamentos, e em outros a psicoterapia ou ainda a combinação das duas modalidades terapêuticas. As expectativas, dúvidas e medos em relação ao tratamento também são abordadas na consulta, e orientações gerais sobre o que o paciente pode fazer para atingir o melhor resultado em seu tratamento também são fornecidas.

Nas consultas de acompanhamento, o paciente irá relatar a sua evolução ao psiquiatra, que avaliará os resultados do tratamento. Nesse momento, o médico e o paciente já se conhecem e podem estreitar a sua relação ainda mais, e é frequente que novas informações contribuam para o refinamento da hipótese diagnóstica. Dúvidas e dificuldades em relação ao tratamento podem ser abordadas, o que torna o acompanhamento fundamental para o sucesso do tratamento.

A frequência de consultas é definida caso a caso; em algumas situações, podem ser necessárias avaliações mais frequentes, e em outras o intervalo entre as consultas pode ser maior, dependendo da evolução do paciente. A duração do tratamento também é variável, e depende do diagnóstico, da duração da doença, da sua gravidade, da presença de comorbidades, da adesão ao tratamento, dentre outros fatores. É muito importante seguir o tratamento com regularidade e até o final, o que reduz a chance de recorrência dos sintomas ou de seu agravamento.

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